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Comportamento Econômico: Descubra de Que Forma as Emoções Afetam Suas Escolhas Financeiras

A economia comportamental investiga como elementos psicológicos, sociais e emocionais influenciam nossas escolhas financeiras. Se você está curioso sobre esse tema, continue lendo e descubra mais!

Economia Comportamental: Entenda Como as Emoções Influenciam Suas Decisões Financeiras (Imagem: Shutter Speed/Unsplash)

Qual é a definição de economia comportamental?

A economia comportamental é uma disciplina que une psicologia, economia e até neurociência, buscando entender por que muitas vezes agimos contra nossos próprios interesses financeiros.

O foco está em entender como fatores não racionais, como emoções, crenças e hábitos, influenciam nossas decisões sobre gastar, economizar, investir ou contrair dívidas.

Para ilustrar, mesmo cientes da necessidade de economizar para o futuro, muitas pessoas acabam priorizando gratificações imediatas.

Esse comportamento é explicado por teorias como o “desconto hiperbólico”, que mostra como valorizamos mais as recompensas imediatas do que os benefícios a longo prazo.

Como as emoções influenciam decisões financeiras segundo a economia comportamental

As emoções desempenham um papel fundamental nas escolhas financeiras. Vamos destacar algumas delas e como impactam as decisões cotidianas. Veja:

Medo

Um dos sentimentos mais impactantes! Durante crises financeiras ou quedas no mercado, muitas pessoas, dominadas pelo medo, vendem seus investimentos em baixa, quando poderiam aguardar uma recuperação.

Euforia

Contrapõe-se ao medo, a euforia pode levar a decisões excessivamente otimistas.

Um exemplo notório foi a bolha das criptomoedas, onde muitos investidores, impulsionados pela euforia e pelo “medo de ficar de fora” (FOMO), investiram em ativos arriscados sem considerar os fundamentos.

Arrependimento e culpa

Sentimentos que aparecem após decisões que são vistas como ruins, como compras impulsivas ou investimentos mal planejados. 

Esse tipo de arrependimento pode travar novas decisões ou induzir comportamentos defensivos, como evitar qualquer tipo de risco.

Orgulho e status

Frequentemente, as pessoas gastam além de suas capacidades para manter uma imagem de sucesso, adquirindo bens caros ou sustentando estilos de vida que não condizem com sua renda, o que pode resultar em dívidas.

Heurísticas e viéses cognitivos: como o cérebro economiza energia

Além das emoções, nossa mente utiliza atalhos conhecidos como heurísticas para simplificar decisões complicadas. 

Embora sejam úteis, esses atalhos podem resultar em erros sistemáticos, conhecidos como viéses cognitivos. Alguns dos mais frequentes incluem:

Viés de confirmação

Inclinação a procurar dados que confirmem nossas crenças existentes, ignorando ou desconsiderando informações que as contradizem. 

Por exemplo, um investidor que está convencido de que um ativo sempre vai valorizar pode ignorar sinais evidentes de risco.

Ancoragem

Quando tomamos decisões baseadas em um número inicial, mesmo que esse número seja irrelevante. 

Por exemplo, ao negociar a compra de um carro, o preço sugerido pelo vendedor atua como uma âncora, influenciando quanto o comprador considera um valor justo.

Aversão à perda

A dor emocional causada pela perda é mais forte do que a alegria de um ganho. 

Isso leva muitas pessoas a escolherem investimentos extremamente seguros, temendo perdas, mesmo que isso resulte em retornos muito baixos.

Confiança em excesso

Tendência de superestimar o próprio conhecimento ou a capacidade de prever o futuro, resultando em riscos desnecessários.

Como a economia comportamental ajuda em decisões conscientes

Entender os princípios da economia comportamental pode ser uma excelente estratégia para aprimorar sua relação com o dinheiro.

Precisando de apoio? Então, confira algumas dicas práticas a seguir!

Primeiramente, reconheça seus gatilhos emocionais. Ou seja, ao perceber que está tomando uma decisão por medo ou euforia, pare e reflita!

Um pequeno intervalo pode ajudar a ver a situação com mais clareza.

Além disso, criar regras fixas, como investir uma porcentagem da renda todo mês, pode ser interessante. Isso evita que as emoções interfiram nas decisões.

Busque informações confiáveis e, sempre que possível, ouça opiniões diferentes da sua para minimizar o viés de confirmação.

Pense em seus objetivos futuros para atenuar o “desconto hiperbólico” e evitar decisões apressadas que priorizam o presente.

Ao ser mais consciente e crítico sobre suas emoções e impulsos, você pode mudar a forma como lida com o dinheiro.

Com isso, você evitará armadilhas comuns e poderá construir uma trajetória financeira mais saudável e alinhada aos seus objetivos de vida.

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